Arara - ANODORHYNCHUS


História
A sua situação na natureza só começou a mudar em 1990, quando foram iniciados os primeiros estudos da espécie no Pantanal Sul Mato-grossense.













Características 
Obs: As Araras pertencem a dois gêneros: Ara e Anodorhynchus.

Anadorhynchus huacinthinus (preta)
Ara macao (vermelha)
Ara chloroptera (verde)
Guaruba guaruba (ararajuba).

Arara Vermelha
Ave cujas coberteiras médias superiores das asas são amarelas. Distribui-se do México até o Brasil. (sinônimos: Aracanga, Araracanga, Ararapiranga, Arara-Macau).

Espécie: Ara macao.
Arara Vermelha Grande
Ave caracterizada pelas coberteiras superiores médias das asa de intenso verde.

Distribui-se desde o sul da América Central ao Paraguai, e ao norte da Argentina.


Araraúna (ou Araruna)
Essa ave pode ser encontrada nos campos cerrados do Brasil; as penas são de um azul bem escuro. É a maior das araras. (sinônimos: Arara-Preta, Arara-Azul).
Espécie: Anodorhynchus hyachinthinus.

Tamanho e ou envergadura: É considerada uma das maiores aves podendo atingir até 98 cm de comprimento.

Cores tipos ou Variedades: As araras são capazes de articular sons imitando palavras humanas ou vozes de outros animais. São aves de fôlego curto, não cruzam longas distâncias, não voam muito. Mas são aptos a mover-se entre os ramos das árvores, graças ao formato do bico e de suas patas. O bico é robusto, em forma de gancho, e dos quatro dedos, dois dirigem-se para frente e dois para trás (pé zigodáctilo). A arara manipula o alimento com o pé. Anel perioftálmico, pálpebras e uma faixa na base da mandíbula amarelos. A língua é negra com uma tarja amarela longitudinal.

Tempo de vida natureza e ou cativeiro: As araras podem viver aproximadamente 60 anos.

Canto: Vivem aos bandos, nas florestas da América do Sul, onde é seu ambiente natural. Ao partir em busca de frutas, sementes ou brotos que constituem sua alimentação, emitem gritos estridentes, com grande alarido. Quando muito famintas, chegam a devastar plantações inteiras.

Comportamento
Veja o Vídeo Abaixo:




Confinamento
Viveiros: O ideal para esta espécie, é a utilização de viveiros espaçosos para que possibilite o vôo. Envolto de telas, os viveiros devem conter poleiros e plantas para que a ave se sinta o mais confortável possível, evitando o estresse.

Quase todas as espécies de psitacídeos se adaptam com facilidade ao cativeiro.
Reprodução
A espécie é monógama, permanecendo unidos por toda a vida. Uma vez juntos o casal não se separa.

Identificação: Os machos e as fêmeas quase não apresentam dimorfismo sexual. Os machos normalmente são mais robustos, principalmente no bico, com a cabeça mais quadrada. A cauda também é maior.

Postura: Os ovos são redondos com a incubação ao redor de 30 dias. Os filhotes abandonam o ninho com 15 semanas de idade.

Gaiolas & Ninhos

Ninhos: As longas penas das caudas das Araras chegam a medir mais de um metro e servem ainda para assinalar seu ninho. Com efeitos, seus ninhos são feitos de preferência em ocos no alto do tronco de palmeiras. Mas como a ave só escava o suficiente para abrigar seu corpo, a longa cauda fica pendente, denunciando-a.











Alimentação dos Filhotes em cativeiro.
Os filhotes devem ser alimentados com rações específicas para tais fins. Existem diversas marcas nacionais e importadas no mercado. Deve-se escolher um produto confiável, de uma empresa idônea e que seja indicado para as espécies as quais se está mantendo.

O preparo da ração deve levar em conta a idade dos filhotes que serão alimentados, pois aqueles mais novinhos receberão uma fórmula mais diluída, enquanto que aqueles mais desenvolvidos receberão uma fórmula mais concentrada. A correta diluição da ração é parte importante do manejo, pois caso os filhotes recebam uma fórmula espessa demais em relação ao seu estágio de desenvolvimento, podem facilmente desidratar e vir a óbito.

Por outro lado, se a fórmula for muito diluída o animal ficará subnutrido e poderá vir a óbito também. Assim, para os diferentes estágios de desenvolvimento, existem diferentes relações entre a quantidade de água e de ração envolvidas no preparo da fórmula. As diversas fábricas de rações propõem para seus produtos, diluições específicas. O responsável pelos filhotes deve estar atento às recomendações de diluição propostas, mas deve principalmente avaliar seus filhotes. Como sugestão de manejo inicial, pode-se ter como base a seguinte tabela:

A criação de filhotes de psittacine à mão, representa um dos pontos mais importantes no sucesso de trabalhos cujos resultados dependem da reprodução e manutenção dos filhotes, sejam estes trabalhos voltados à conservação ou à produção comercial. Os filhotes de uma criação representam o objetivo maior a ser alcançado, a razão para a qual todos os esforços são despendidos. Por isso mesmo, diversos são os cuidados a se tomar para que os resultados sejam os melhores possíveis.

Inicialmente, é importante ressaltar que os psittacine são altriciais, ou seja: os filhotes nascem incompletos, desprovidos de penas, com os olhos fechados e sem tônus muscular que os permita movimentar-se livremente. Por estes motivos, são totalmente dependentes dos pais quando no ninho e, em contrapartida, totalmente dependentes de quem os alimenta quando criados longe dos pais. Por serem desprovidos de penas, os filhotes são incapazes de controlar e manter a temperatura corpórea. No ninho, o contato com os pais os mantêm aquecidos. Em condições artificiais, porém, não podem ser mantidos adequadamente senão em estufas que denominamos Unidades de Tratamento Animal, que podem ter suas temperaturas e umidades controladas.

Estas estufas devem estar em uma sala destinada especificamente ao cuidado de filhotes - berçário - onde igualmente todas as instalações e instrumentos são para tal fim.

O primeiro passo implica em regular adequadamente a UTA, de acordo com a idade dos animais que ali serão mantidos. Filhotes de até 2 semanas aproximadamente, devem ser mantidos sob temperatura de 36°C. A partir de 2 semanas, alguma espécies já podem ter a temperatura da UTA reduzida para 33°C, que pode ser mantida até o final da 4ª semana, quando então pode-se experimentar a redução para 30°C e assim por diante, de acordo com o desenvolvimento do filhote e das penas que revestem seu corpo. Obviamente esse processo não é matemática pura e simples. O responsável pelos filhotes deve avaliar o desenvolvimento de cada indivíduo para definir quais as melhores condições de temperatura de manutenção.