Pássaro Preto - GNORIMOPSAR CHOPI


História
Excluindo-se a Amazônia, onde sua presença só é registrada no leste do Pará e Maranhão, é encontrado em todo o Brasil e, também, no Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.

É também chamado de Melro e, erroneamente, de Graúna.


Apesar de seu nome científico, Gnorimopsar Chopi, este pássaro não é o Chupim ou Chopim (Molothrus Bonariensis), ave parasitária, cujo macho é azul escuro com tonalidade metálica e a fêmea de um marrom escuro.

No nordeste brasileiro ocorre a Graúna (Gnorimopsar Chopi Sulcirostris), sendo bem maior que o Pássaro Preto. Porém, devido ao "Chopi" na identificação científica, erroneamente recebe o nome de Chopim ou Gaudério (Molothrus Bonariensis).

O nome Graúna, vem do Tupi : Guira-una, que significa Ave Preta.
Características
Apesar de seu nome científico, Gnorimopsar Chopi, este pássaro não é o Chupim ou Chopim (Molothrus Bonariensis), ave parasitária, cujo macho é azul escuro com tonalidade metálica e a fêmea de um marrom escuro.

No nordeste brasileiro ocorre a Graúna (Gnorimopsar Chopi Sulcirostris), sendo bem maior que o Pássaro Preto. Porém, devido ao "Chopi" na identificação científica, erroneamente recebe o nome de Chopim ou Gaudério (Molothrus Bonariensis). O nome Graúna, vem do Tupi : Guira-una, que significa Ave Preta.

Diferentemente de outras espécies da mesma família, ele não parasita o ninho de outras aves para que estes choquem seus ovos e criem seus filhotes.

Das cinco espécies do gênero, apenas o Molothrus badius não parasita ninhos alheios. O Molothrus bonariensis e o Molothrus ater, parasitam o ninho de inúmeras espécies de aves, de variadas famílias.



O Molothrus rufoaxillaris e o Molothrus aeneus parasitam os ninhos, em especial, a de espécies da mesma família - Icteridade.

O Chopin também é conhecido como Gaudério, Vira-bosta e Maria-preta.

Tamanho: mede de 21 a 25 cm de comprimento




Cores: O macho é azul escuro com tonalidade metálica e, a fêmea marrom escuro. Plumagem preta uniforme, com brilho de seda. As penas da cabeça são estreitas e pontudas; o bico é negro, cônico e liso, com sulcos na base.

Tempo de vida: em média 5 anos na natureza e, de 15 a 20 em cativeiro

Canto: Um dos pássaros brasileiros de voz mais melodiosa, É uma das primeiras aves diurnas a iniciar a cantoria matinal. Muitas vezes, ainda escuro inicia o seu canto característico e alto, formado por uma seqüência de assobios agudos entremeados de notas mais baixas. Uma ave responde à outra e esse canto toma de assalto a área onde estão. Ao longo do dia, seguem cantando e, mesmo nas horas mais quentes, é comum vê-las, pousadas, em longas cantorias.

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Comportamento
Muito sociável e companheiro. Na natureza, vive em grupos
bastante barulhentos. No final da tarde, para dormir, reúnem-se entre as folhagens de uma árvore isolada.

Apesar de sociável, na época de acasalamento é extremamente territorialistas. Em cativeiro, são capazes de aprender pequenos truques e reconhecerem os membros da família, aceitando carinhos e respondendo aos chamados com seu belo canto.

Deve, porém, ser treinada aos poucos, pois, assusta-se facilmente e um trauma poderá torná-la medrosa e arredia. Uma vez que se sinta a vontade, segura, no meio em que vive e, acostumada com o dono, aproxima sua cabeça junto as barras da gaiola solicitando um afago, ou cafuné.
Confinamento
Gaiolas especias para pássaro preto e sabiá. Viveiros são outra boa opção, porem vai depender das condições finaceiras de cada pessoa.

Veja os exemplos abaixo:

Gaiolas











Víveiro



Reprodução
Há dificuldades na formação do casal, sua adaptação se da
melhor em viveiros arborizados com 1,0 m de largura X 2,0 m de altura X 3,0 m de profundidade.




Identificação: não apresenta dimorfismo sexual.












Gaiolas & Ninhos: Fora do período de reprodução, usam-se gaiolas grandes, deixando o pássaro em espaço confortável.

Para o acasalamento e reprodução, usam-se viveiros arborizados.
Na natureza faz seu ninho em árvores ôcas, troncos de palmeiras, ninhos de pica-pau, em mourões, dentro do penacho de coqueiros, nas densas copas dos pinheiros, em ninhos vazios de João-de-barro, ocupa buracos em barrancos e cupinzeiros terrestres.

Às vezes, faz um ninho aberto, situado em uma forquilha de um galho distante do tronco, numa árvore densa e alta. Em cativeiro, utilizam-se caixas de madeira, com, 15 cm de comprimento X 15 cm de largura X 15 cm de profundidade.

Postura & Nascimento: postura de 2 a 4 ovos, cinza-azulado com desenhos negros,  incubados pela fêmea, por um período de 14 dias.

Outras informações:
Banhos de higiene e de sol; evitar locais com correntes de ar ou quentes demais.